O sangue estilhaçado
pelo chão tem
o gosto da desgraça.
Os ratos que já
começam o seu festim
não sabem disto.
Eu digo-lhes:
não me roam as costelas.
Eu digo-lhes:
esse bolor já foi meu.
Os ratos, eles não sabem
o veneno que eu sou.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
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